O clima nebuloso que invadiu o Joinville após a goleada diante do Caxias se desfez nesta quinta, dia 13, com a demissão do técnico Édson Gaúcho e de toda a comissão técnica. Depois da derrota por 3 a 0 na Serra Gaúcha, na última terça, Gaúcho não retornou com o grupo do JEC para Santa Catarina. Ele viajou para São Paulo para fazer uma cirurgia odontológica.

Há dois meses no cargo, o ex-técnico do JEC chegou à cidade na tarde desta quinta e disse que ficou sabendo pela imprensa da sua demissão. Gaúcho contou que ainda conversaria com a direção do clube.

Também estavam previstas as saídas do auxiliar técnico Alexandre Pandócio e do auxiliar de preparação física, Zé Luiz. O preparador físico Titi, contratado a pedido de Gaúcho, tinha pedido demissão quarta à noite. Apenas o assistente Zé Carlos Paulista deve ser mantido porque é funcionário do clube.

O novo contratado para o cargo, o técnico José Galli Neto, deve chegar ao clube na tarde desta sexta. Sua missão: tirar o time da zona de rebaixamento.

Atualmente na 19ª colocação, o JEC acumula três derrotas e apenas uma vitória. O treinador, que estava no Flamengo, de Guarulhos, já tem experiência em evitar o descenso à Série C. No ano passado, Galli garantiu a permanência do gaúcho Caxias na Segundona.
 
Com 54 anos, Galli já comandou o Joinville por curtos períodos em três ocasiões. Em 1993, quando conquistou a Taça Santa Catarina, em 1994 e em 1997. Além do JEC, Galli passou por outros dois clubes catarinenses: o joinvilense Caxias e o Tiradentes, de Itajaí.

Por telefone, na noite desta quinta, o técnico não admitiu o retorno ao JEC, mas disse que seu perfil é de vencedor. Com sua volta, é possível que o veterano Zé Carlos tenha uma nova chance na defesa do tricolor. O atleta tornou-se reserva na escalação de Gaúcho e nem chegou a viajar para Caxias do Sul.
 
– É um jogador valiosíssimo – definiu Galli ao falar do lateral.

Com informações do Diário Catarinense.